quinta-feira, 19 de março de 2009

não tem

Não tenho escrito nada
O trabalho na Torre do Tombo tem-se ocupado grande parte do dia. Cerca de 8 horas de trabalho.
Depois não me apetece pensar.
Também gasto muito da noite a falar no gmail.
Acontece
É quase meia noite.
Estou cansada
Daqui a pouco mais de 15 dias estou a voar para Luanda.
Lá encetarei uma espécie de diário... serão as luandices ou angolices... logo se verá...

Ah! também meio todos os dias o blog do JUMENTO.
Foi o meu filho Pedro que me fez despelotar este hábito... e engraçado jumentar...

quarta-feira, 4 de março de 2009

Se á coisas que me irritam, uma delas é a cobardia do anonimato, a que se junta os telemóveis com números privados, a nova forma de dizer e escrever perfeitas aleivosias sem se ser detectado.
Pois muito bem. Pessoas minhas amigas, em cidades diferentes, estão a ser alvo desta gracinha inominável, herdada do tempo em que a inquisição "dulcificava" e submetia as consciências e os corpos. Ora esse tempo inquisitorial parece perene e não se esfuma desta maneira de ser e de estar portuguesinha e reles. Quando formalmente a inquisição foi extinta, permaneceram as catas anónimas, o disse que disse em surdina, sibilado por bocas infectas a ouvidos contaminados que reproduziam, sempre numa surdina bastante sonora, o que podia lesar, por em causa, denegrir a honorabilidade do comum cidadão...
Com ditadura esse ar inquisitorial atingiu outra vez o zénite, pois que o alfa nunca se tinha desvanecido... e ser informador anónimo passou a fazer parte do dia a dia de muita gente que, com denúncias anónimas, muitas vezes por pura malidecência ou ajuste de contas, davam literalmente cabo da vida de todos aqueles que lhes caíssem nas garras.
E esta maneira torpe de agir, de manipular as c0nsciências, de causar mal estar a terceiros, sabe-se lá porquê, por vingançazitas sórdidas, por despeito, pelo prazer de chatear, continua a grassar neste país, onde ser-se reles, mal educado, cobardolas, despeitado, invejoso faz parte desta herança atávica de ser-se português... também.
Sinceramente a mim custa-me ver gente que muito prezo, gente elegante, culta, respeitável, honesta, sensível, frontal a ser defrontada com telefonemas a coberto de números anónimos, bem com mensagem persecutórias, rascas, baixas, de um moralismo bacoco, sacrista de beatério farisaico.
Custa-me ver a falta de coragem, a cobardia de muitos que, sob a capa do annimato, se preocupam em dar cabo da vida de outros, nem que não seja, pelo medo velado que infundem, medo esse de não se saber a quem se deveria dar uma coça das antigas.... sim, porque gente que se assume, que não insinua sem mostrar a cara (ou o número do telemóvel) só merece uma coisa ---- as ventas partidas.
E eu não sou violenta e nem sequer acho que o murro seja a melhor forma de solucionar conflitos... mas há medidas para tudo.