segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

agora é sobre escolas

Sempre gostaria que alguém me explicasse porque é que uma porcaria de uma reunião de DT se prolonga por mais de três hora?
Os assuntos são quase sempre os mesmos, então quando as reuniões intercalares, os ... esqueci-
-me do nome, os planos de recuperação e os planos de acompanhamento, queria dizer, já fazem parte do dia a dia de um dt e de um professor que não seja dt.
Eu já fui coordenadora dos DT (este ano a sabática dá-me umas férias bestiais dessas coisas das escolas) e, caramba, com gente experiente como aquela, com documentos internos que funcionavam, com uma ordem de trabalhos gerida com algum jeito, os dt estavam no remanso do lar e a jantar com as famílias (se vivessem perto), no máximo por volta das 20h30m.
Mesmo tendo o nariz empinado, metaforicamente falando, fama de ser mandona e muito, como dizer quando se dirige alguma coisa, no caso uma reunião, com mão assim um pouco férrea, os coleguinhas têm saudades minhas... pelo menos alguns, que eu sei.
Ora, dirigir uma reunião com um plano bem definido, não deixando que o diálogo divirja para outros caminhos que não o planificado, é o que tem de ser feito se se quer que as coisas avancem e não continuar no registo genuinamente português de enrolar, enrolar, enrolar, falar de pormenores e de formalismo para não se ir à essência das coisas, à verdadeira resolução dos problemas e ao acerto das medidas que devem ser tomadas.
Pois muito bem, e assim passam os professores horas e horas nas escolas. Têm razão quando se queixam, mas devem ser eles (nós, que eu também faço parte da confraria) a procurar que as coisas sejam mais céleres, mas não menos eficazes, muito pelo contrário, porque muito mais inteligentes.
Disse
por hoje
ufa

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